domingo, 19 de abril de 2009

O retorno obrigatório de Itamar Franco II

Estou convencido de que represento uma parcela razoável de opinião pública e desejo oferecer ao leitor algumas provas. A grande imprensa nacional e os meios de comunicação submetidos ao poderio paulista tudo fizeram para apagar da memória nacional o nome do autor do Plano Real, que debelou a inflação que avassalava o país e recolocou a economia nos trilhos da normalidade. Mas no coração do povo e em sua memória desvinculada de prevenções ideológicas ou políticas o nome de Itamar Franco está zelosamente preservado. Ninguém lhe arrebata este bastão. Não desejo fazer aqui inventário das obras que seu governo plantou pelo Brasil afora e em Minas quando governador. O Vale do Jequitinhonha colocou Itamar Franco no altar de sua eterna gratidão pela construção da Usina de Irapé e muitos se lembram da decisão heróica do governador na cidade de Araçuaí, quando os obstáculos burocráticos e outros inconfessáveis ameaçavam torpedear a construção da hidrelétrica, foram superados pela ordem grave de alocar recursos suficientes para viabilizar o empreendimento. Mas o que ressalta em sua luminosa passagem pela vida pública do Brasil é o alto padrão republicano.

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