segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O nonagenário Rondon Pacheco I

O Papa João Paulo II, em outubro de 1999, dirigiu Carta aos Anciãos de todo o mundo, documento no qual expande as virtudes da inabalável fé que fez de seu pontificado dos mais frutuosos de todos os tempos. Diz num dos trechos que “cada idade possui a sua beleza e missão. Mas a idade avançada encontra na palavra de Deus grande consideração, a tal ponto que a longevidade é vista como sinal de benevolência divina”. Estou escrevendo estas palavras para comentar os noventa anos de Rondo Pacheco, reverenciado pelo governo de Minas com procedente justiça para exaltar o virtuoso e exemplar homem público. Se o Padre Vidigal fosse ainda vivo e reeditasse seu maravilhoso livro “No Horizonte da Imortalidade”, obra na qual retrata a vida e a obra de ilustres varões acima de 80 anos, nele daria lugar de destaque a Rondon Pacheco, em plena capacidade física e intelectual a esbanjar energias e vitalidade, ensejando a que se retire de sua vida irrepreensíveis exemplos para as novas gerações de políticos que alçam seus primeiros vôos nesta atividade, que João Mangabeira dizia ser “a mais nobre forma de servir à Pátria”.

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