segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Desenvolvimento econômico e demlhas olímpicas I

Não quem resista ao apelo despertado pelas competições dos jogos olímpicos de Pequim neste ano de 2008. Observando o quadro de medalhas, no qual o Brasil ocupa o 38º lugar na classificação geral, lembrei-me de discurso que pronunciei em 1975 na Câmara Federal comentando a relação existente entre o número de medalhas olímpicas obtidas por determinado país e os índices de seu desenvolvimento e a pujança de sua economia. Naquele pronunciamento, propunha a criação do Ministério de Esportes, inexistente naquela época, como único meio de preparar os atletas brasileiros para as dificuldades crescentes dos jogos, nos quais aparecem com destaque os países mais ricos e especialmente aqueles cujos índices de desenvolvimento lhe asseguram melhor educação, maior disciplina social e capacidade de alocar recursos de maior monta para treinamento e especialização de seus esportistas. Fazendo pesquisa desde a criação dos jogos pelo Barão de Coubertin para comprovação da tese que defendia, verifiquei a impressionante correlação entre as taxas de crescimento econômico e produto interno bruto com o número de medalhas obtidas pelos competidores.

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