quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Economia: samba do crioulo doido I

Na bela e comovedora homenagem prestada pela Associação Comercial de Minas ao vice-presidente José Alencar, além dos dois excelentes discursos proferidos pelos ministros Hélio Costa e Patrus Ananias, voltou ao debate o interminável tema da elevação dos juros e da carga fiscal projetada sobre as empresas brasileiras e seus efeitos cruéis sobre o indefeso cidadão, quem, finalmente, acaba pagando o pato. O vice-presidente da República falou de sua ojeriza contra a política de juros do governo, assinalando ser ela sua acompanhante desde seus tenros dezoito anos, quando iniciou sua atividade empresarial. Mas a abordagem severa do assunto foi produzida pelo presidente da Associação Comercial Charles Lotfi ao reclamar contra a interminável elevação da carga fiscal, atingindo duramente o setor produtivo nacional. Este círculo vicioso torna-se ainda mais perverso quando, a seu talante e sem qualquer observância às regras mais comezinhas da administração, vai o governo aumentando os gastos públicos sem qualquer programação ou planejamento, dando a impressão de que está somente promovendo o aparelhamento político do Estado para proveito de seu partido

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