domingo, 8 de fevereiro de 2009

O Centenário do Padre Pedro Maciel Vidigal II

Os companheiros o respeitavam e, não raro, eram também verberados por atitudes marcadas pela leniência contra correligionários descumpridores dos deveres. Por isso, infundia respeito e certo terror da causticidade de seu verbo inclemente, sempre voltado para os superiores interesses de Minas e do Brasil. Homem de grande cultura, historiador e biógrafo, Vidigal retratou Amador Bueno e publicou vários ensaios sobre personalidades políticas e literárias, além dos discursos a respeito da situação nacional e de várias de suas personagens. Deixou uma obra notável sob o título No horizonte da imortalidade, um livro admirável sob todos os aspectos, quer como modelo de arte gráfica e técnica de impressão, no qual rende homenagem à senectude, segundo ele “um novo contrato com a existência a cada nova aurora”, ele mesmo modelo de uma velhice ativa, cheia de vida, alegre e de posse de todas as faculdades físicas e mentais. Nesse livro, Vidigal faz o perfil de vários cidadãos brasileiros que ultrapassaram os oitenta anos, idade a partir da qual, diz Vidigal, é que começa a velhice, é o vigor da inteligência e a notável erudição que o autor faz jorrar por todas as páginas

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