sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O caso Polanski e a força do direito III

Os níveis de riqueza alcançado durante períodos de abundância ou de depressão, jamais permitiram fosse a lei desmerecida ou desrespeitada no grande país do norte. Esta é a regra geral na sociedade americana. O cinismo dos signatários do pedido de liberdade para Polanski ao alegar que sua prisão ofende os princípios da liberdade de expressão, feita à véspera de um festival de cinema, clama aos céus. Deixá-lo passear sua impunidade pelo mundo, exibindo as cicatrizes de seu caráter e os estigmas do crime hediondo que praticou, isto sim, seria agressão aos mais comezinhos princípios da liberdade, que, felizmente, encontraram por parte da Justiça americana o resgate pela lei e a Justiça. Réu confesso, fez acordo não cumprido com a Justiça, dela se evadindo para ser agora apanhado em sua malha fina, que nos Estados Unidos tanto encarcera o gatuno Mendoff, que deu prejuízo de milhões aos compradores de ações na bolsa, quanto famosos jogadores de beisebol ou o autor de pequenos furtos. Fortes são as nações onde nada se sobrepõe ao Direito, à lei e à Justiça.

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