segunda-feira, 18 de maio de 2009

O sofá da sala e o ilusionismo político II

”. As situações estão se repetindo no tempo e no espaço, seduzindo pessoas de bom senso a advogarem reformas políticas muito além das simples mudanças na legislação eleitoral ou da apresentação de propostas para se transformarem em lei específica para cada eleição. O volume de corrupção verificado nos últimos pleitos, com danosos reflexos na qualidade da representação político-parlamentar, tem conduzido as discussões para o financiamento público as eleições. Não seria apenas a retirada da sala do sofá sobre o qual se consumou o adultério? Quem assegurará não continuarão os eternos manipuladores do dinheiro nas eleições a usá-lo tão desabridamente como antes? Seria razoável jogar este pesado gravames sobre os desvalidos ombros dos contribuintes, já atingidos por carga fiscal das maiores do mundo? Talvez a grande reforma fosse transformar o sistema proporcional em distrital, puro ou misto, para permitir maior autenticidade na representação política, aproveitando as vantagens dos dois processos para debelar o fenômeno da corrupção que tanto desmoraliza o Congresso e os políticos

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