A cada novo dia é a nação surpreendida pelo descumprimento de compromissos por parte do governo federal. Pelos governos, em geral. Se um titular de ministério ou até mesmo o próprio presidente anunciarem uma medida, tudo acontece ao contrário do propalado. Quando as coisas se processam no âmbito das promessas políticas, esta forma de agir é até tolerada pela população, de resto já anestesiada com a repetição desavergonhada de tanto embuste e mistificação. Se as palavras proferidas têm repercussões mais profundas na vida do povo, as reações começam a tomar proporções que devem estar preocupando o governo. Quando o Senado Federal pos a pique a CPMF, um imposto que atingia mais fortemente a população de baixa renda, o presidente da República imediatamente, pelo rádio e a televisão, anunciou seu repúdio a qualquer aumento de impostos e sua eloqüente rejeição a qualquer pacote, para ele um verdadeiro palavrão, afirmando com a empáfia característica que não autorizaria aumentos de tributos. E não ficou somente nisto. Mandou seu Ministro da Fazenda calar a boca, quando este anunciou aumento da carga tributária para compensar o fim da receita derivada da CPMF
sábado, 12 de janeiro de 2008
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