segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Novos prefeitos, novcas esperanças I

Mais de oitocentos prefeitos serão eleitos no próximo dia 5 de outubro. Os eleitos assumirão em breve em meio ao espocar de fogos e as alegrias naturais dos vitoriosos e também as pesadas responsabilidades de administrarem prefeituras asfixiadas por problemas e dificuldades. São naturais as demonstrações de júbilo entre os munícipes. Todos acalentam renovadas esperanças de que as coisas devem e precisam melhorar. De que haverá substancial elevação de seu atual padrão e qualidade de vida. Com toda certeza, a população aguarda dos políticos a prestarem solene juramento, prefeitos e vereadores, a restauração de valores e princípios éticos que estão se afastando da administração pública.

N ovos prefeitos, novas esperanças II

Convém relembrar que no Brasil, jamais tantos prefeitos, vereadores e políticos em geral tiveram seus mandatos cassados, em sua maior parte por problemas de corrupção ou malversação de dinheiro público. Para se ter uma idéia da gravidade desse problema, basta acentuar que existem em tramitação nos diversos tribunais do país, aguardando julgamento final, centenas de processos envolvendo prefeitos, vereadores, deputados e ex-prefeitos. A cada eleição, a democracia e o processo de seleção se aprimoram. Aumenta o grau de politização do povo e, conseqüentemente, o nível de fiscalização tende a impedir desvios e comportamentos indecorosos. Em meio ao enorme contingente de prefeitos , aqui e acolá, sempre aparecem os incorrigíveis, administradores que misturam o orçamento público com o orçamento particular, governando as cidades como se fossem elas quintais de suas casas e a população, serviçais de suas fazendas.Convém relembrar que no Brasil, jamais tantos prefeitos, vereadores e políticos em geral tiveram seus mandatos cassados, em sua maior parte por problemas de corrupção ou malversação de dinheiro público. Para se ter uma idéia da gravidade desse problema, basta acentuar que existem em tramitação nos diversos tribunais do país, aguardando julgamento final, centenas de processos envolvendo prefeitos, vereadores, deputados e ex-prefeitos. A cada eleição, a democracia e o processo de seleção se aprimoram. Aumenta o grau de politização do povo e, conseqüentemente, o nível de fiscalização tende a impedir desvios e comportamentos indecorosos. Em meio ao enorme contingente de prefeitos , aqui e acolá, sempre aparecem os incorrigíveis, administradores que misturam o orçamento público com o orçamento particular, governando as cidades como se fossem elas quintais de suas casas e a população, serviçais de suas fazendas.Convém relembrar que no Brasil, jamais tantos prefeitos, vereadores e políticos em geral tiveram seus mandatos cassados, em sua maior parte por problemas de corrupção ou malversação de dinheiro público. Para se ter uma idéia da gravidade desse problema, basta acentuar que existem em tramitação nos diversos tribunais do país, aguardando julgamento final, centenas de processos envolvendo prefeitos, vereadores, deputados e ex-prefeitos. A cada eleição, a democracia e o processo de seleção se aprimoram. Aumenta o grau de politização do povo e, conseqüentemente, o nível de fiscalização tende a impedir desvios e comportamentos indecorosos. Em meio ao enorme contingente de prefeitos , aqui e acolá, sempre aparecem os incorrigíveis, administradores que misturam o orçamento público com o orçamento particular, governando as cidades como se fossem elas quintais de suas casas e a população, serviçais de suas fazendas.Convém relembrar que no Brasil, jamais tantos prefeitos, vereadores e políticos em geral tiveram seus mandatos cassados, em sua maior parte por problemas de corrupção ou malversação de dinheiro público. Para se ter uma idéia da gravidade desse problema, basta acentuar que existem em tramitação nos diversos tribunais do país, aguardando julgamento final, centenas de processos envolvendo prefeitos, vereadores, deputados e ex-prefeitos. A cada eleição, a democracia e o processo de seleção se aprimoram. Aumenta o grau de politização do povo e, conseqüentemente, o nível de fiscalização tende a impedir desvios e comportamentos indecorosos. Em meio ao enorme contingente de prefeitos , aqui e acolá, sempre aparecem os incorrigíveis, administradores que misturam o orçamento público com o orçamento particular, governando as cidades como se fossem elas quintais de suas casas e a população, serviçais de suas fazendas.

Novos prefeitos, novas esperanças III

. Felizmente, esse tipo é uma espécie em processo de extinção, cujo rápido fim somente ocorrerá pela cristalização de uma consciência coletiva contra as formas bastardas e pouco éticas de administrar. O velho Ulisses Guimarães dizia que o exercício do poder não é um piquenique, nem a atividade política uma festa. Ambos exigem, a um só tempo, austeridade, dignidade, probidade, senso moral e gravidade pessoal. As notícias dão conta de que estão vazios os cofres municipais, seja pela gastança irresponsável de administradores incompetentes, seja pela corrupção renitente, seja pela redução dos únicos recursos com que a maioria sobrevive, o Fundo de Participação dos Municípios, tendente a diminuir na mesma proporção do aumento de novas demandas da população e realidades insuperáveis. Felizmente, esse tipo é uma espécie em processo de extinção, cujo rápido fim somente ocorrerá pela cristalização de uma consciência coletiva contra as formas bastardas e pouco éticas de administrar. O velho Ulisses Guimarães dizia que o exercício do poder não é um piquenique, nem a atividade política uma festa. Ambos exigem, a um só tempo, austeridade, dignidade, probidade, senso moral e gravidade pessoal. As notícias dão conta de que estão vazios os cofres municipais, seja pela gastança irresponsável de administradores incompetentes, seja pela corrupção renitente, seja pela redução dos únicos recursos com que a maioria sobrevive, o Fundo de Participação dos Municípios, tendente a diminuir na mesma proporção do aumento de novas demandas da população e realidades insuperáveis. Felizmente, esse tipo é uma espécie em processo de extinção, cujo rápido fim somente ocorrerá pela cristalização de uma consciência coletiva contra as formas bastardas e pouco éticas de administrar. O velho Ulisses Guimarães dizia que o exercício do poder não é um piquenique, nem a atividade política uma festa. Ambos exigem, a um só tempo, austeridade, dignidade, probidade, senso moral e gravidade pessoal. As notícias dão conta de que estão vazios os cofres municipais, seja pela gastança irresponsável de administradores incompetentes, seja pela corrupção renitente, seja pela redução dos únicos recursos com que a maioria sobrevive, o Fundo de Participação dos Municípios, tendente a diminuir na mesma proporção do aumento de novas demandas da população e realidades insuperáveis. Felizmente, esse tipo é uma espécie em processo de extinção, cujo rápido fim somente ocorrerá pela cristalização de uma consciência coletiva contra as formas bastardas e pouco éticas de administrar. O velho Ulisses Guimarães dizia que o exercício do poder não é um piquenique, nem a atividade política uma festa. Ambos exigem, a um só tempo, austeridade, dignidade, probidade, senso moral e gravidade pessoal. As notícias dão conta de que estão vazios os cofres municipais, seja pela gastança irresponsável de administradores incompetentes, seja pela corrupção renitente, seja pela redução dos únicos recursos com que a maioria sobrevive, o Fundo de Participação dos Municípios, tendente a diminuir na mesma proporção do aumento de novas demandas da população e realidades insuperáveis

Novos prefeitos, novas esperanças IV

. Com relação às cidades maiores, os problemas são de mais difícil solução. O novo alcaide de Belo Horizonte terá pela frente dificuldades de porte numa cidade em que a qualidade de vida da população vem se deteriorando e são reduzidos os recursos para eliminar estrangulamentos desesperantes.
Dia 5 de outubro é dia de renovar esperanças, num momento em que os políticos estão bastante decaídos da confiança e da estima da opinião pública, vergastados pela imprensa e objeto do deboche de humoristas de rádio e televisão. Haverão os candidatos de estar atentos às transformações no comportamento político da população, que se mostra mais rigorosa e atenta com relação à conduta de seus dirigentes. Que os eleitos se deixem dominar pela intensa paixão que é capaz de produzir grandes ações em favor do povo. São as esperanças de todos.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

morte da oposição - o fim da democracia I

Causou surpresa e não menor decepção a declaração do senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB, de que “a oposição no Brasil foi revogada, saiu de moda”. Esta e outras demonstrações de fragilidade da oposição no Brasil fizeram-me recordar o deputado José Monteiro de Castro, membro proeminente da UDN, dizendo em nossas tertúlias na “república” que mantínhamos em Brasília que “oposição não dá a mão ao adversário por cima de trincheira de luta”. Pertencente ao partido de Carlos Lacerda, Adauto Lúcio Cardoso e outros vibrantes e fogosos parlamentares, que deram notável exemplo de postura oposicionista mesmo em face das maiores adversidades, José Monteiro jamais foi um radical na mesma toada de Manoel Taveira. Era muito ao estilo contemplativo de Hélio Garcia, também companheiro da “república”.

A morte da oposição - o fim da democracia II

Em conversa amistosa, certa feita noticiei a reação de um correligionário do PSD do norte de Minas, quando lhe disse que morava com três deputados da UDN. Ele redargüiu surpreso: “como você consegue morar com três udenistas?”. Em troco, dias depois, Taveira dava-nos conta da reação de Adolfo Engel, radical chefe udenista de Alfenas, ao tomar conhecimento de que morava com um deputado do PSD. A retorsão foi a mesma. Relembro este episódio para chamar a atenção dos leitores para esta estranha e nefasta realidade política no Brasil, quando o chefe de um partido de oposição lavra sua própria sentença de morte. Todos aderem ao governo, intimidados com a crescente popularidade do presidente. Não são capazes de organizar força coordenada de ação oposicionista, se não para relembrar os sucessivos escândalos que tisnaram irreversivelmente a imagem do governo petista, mas pelo menos para opor embargos às constantes aberrações apresentadas pelo governo em suas repetidas atitudes. Populares, em níveis semelhantes, foram Getúlio e JK e ambos enfrentaram tenaz oposição.

A morte da oposição - o fim da democracia III

Estou relendo a biografia de Carlos Lacerda, escrita por John W. F. Dulles, e naturalmente comparo a conduta do grande líder oposicionista com a oposição atual, frouxa, desorganizada, destituída de vigor tribunício e, pior de tudo, reduzida força moral. Ao relembrar as eletrizantes campanhas de Carlos Lacerda, segundo Paulo Pinheiro Chagas o “maior orador que já passou pela Câmara dos Deputados”, começo a admitir que para a existência de uma oposição aguerrida é indispensável algo essencial: coragem moral. Recordemos de Ulisses Guimarães, Oscar Corrêa, Paulo Brossard, José Maria Magalhães, Tancredo Neves, Gustavo Capanema, Pedro Aleixo, entre tantos outros, bravos, intimeratos e intimoratos no exercício da oposição. Provavelmente, o leitor lembrará de outros que conservaram a dignidade na luta contra desgovernos.

A morte da oposição - o fim da democracia IV

E, infelizmente, a degradação continuada dos quadros políticos brasileiros torna-os desprovidos, com as honrosas exceções reconhecidas por imposição de justiça, dessa condição fundamental para o exercício oposicionista, fazendo-a desaparecer do cenário e do teatro de operações onde se joga o jogo do poder. Os mandatos fisiológicos afogam a oposição no mar de lama das transigências espúrias. O resultado é o aplauso incondicional a tudo que vem do poder e com ele o insumo vitaminado ao carcinoma moral que assola o país. Inadmissível, por desonroso, é o presidente do partido oposicionista decretar sua própria fuga do dever, acenando a bandeira branca da capitulação de forma tão vergonhosa. O espaço que deveria ser da oposição parlamentar e política está sendo ocupado até mesmo pelos tribunais, conduzindo eminentes juizes togados ao inconveniente excesso de exibições nos veículos de comunicação, maculando a majestade da Justiça e a respeitável e velhíssima tradição de julgadores só falarem nos autos dos processos a eles distribuídos para decisão final.

domingo, 14 de setembro de 2008

Réquiem para uma professora da roça, mãe e líder I

Ao passar os olhos por esta breve crônica, o leitor poderá ser tentado a classificá-la de provinciana, bairrista ou mesmo desimportante. Depois de ler este réquiem para Rosa Fernandes Barbosa, professora da roça, mãe e líder, enterrada no domingo dia 7 de setembro, no pequeno cemitério de Lagoa Grande, no município de Minas Novas, mudará seu conceito diante das virtudes acrisoladas desta mulher extraordinária, cuja dimensão humana extrapola as reduzidas dimensões do pequeno território em que viveu e mourejou, para se projetar no mais amplo universo daqueles seres que vieram ao mundo para trabalhar e servir. Quando prefeito de Minas Novas, meu pai resolveu transformar a bela Lagoa Grande, hoje apenas um espectro, em área de lazer para a população da cidade. Diligente e sábio, o prefeito construiu logo uma escola e para lá designou como professora a jovem Rosa. Aceitou alegre e feliz a tarefa como se designada por Deus para cumprir missão de edificar um povoado e trabalhar na educação de crianças roceiras, até então desprovidas das luzes das primeiras letras.

Réquiem para uma proferssora da roça, mãe e líder II

Assumiu a escola e logo depois tratou de construir a pequena capela. Em torno destes dois pólos de atração começaram a surgir os primeiros moradores e mais outros em busca do saber e da oração que lhes eram transmitidos pela professora da roça. Rosa começou a ter seus primeiros filhos do casamento com Modesto e no seio dos novéis habitantes, prolíficos como soem ser os rurícolas, consolidou desde logo a confiança naquela que se transformaria em líder absoluta do pequeno núcleo populacional que surgia. Rosa tratava os filhos dos outros com a mesma devoção e carinho com que se dedicava aos seus. Não havia problema ou aflição entre os vizinhos que lhe não eram trazidos em busca de remédio ou solução, sempre encontrados. A tudo dava provimento, pensava as feridas como enfermeira em campo de batalha, puxava o terço na capela, reivindicava melhoramentos para o povoado, orientava, educava, liderava e, mesmo sem o desejar, viu sendo construída em torno de sua pessoa poderosa mística.

Réquiem para uma professora da roça, mãe e líder III

. A Lagoa Grande cresceu e em torno de Rosa a unanimidade, reconhecida e proclamada, até o dia em que a perversa política partidária e personalista começou a dividi-la. Aquela mulher, sempre alegre, generosa e acolhedora, foi pouco a pouco sendo vitimada por invencível tristeza e decepção. Mudou-se para Capelinha, de onde continuou prestando aos seus conterrâneos os mesmos serviços. Mas não mais era a mesma. A idade e a doença começaram a combalir-lhe as forças, misteriosamente revigoradas sempre que alguém de sua querência batia à porta em busca do agasalho ou do conselho carregado de sabedoria e prudência. Assim foi Rosa Fernandes Barbosa por toda sua proveitosa vida, em sua pobreza material e riqueza moral que a fizeram líder e guia de uma vasta população, que tanto mais crescia na medida da certeza de encontrar ao seu redor o amparo e o conforto de sua palavra e o refrigério das agruras da pobreza.

Réquiem para uma professora da roça, mãe e líder IV

Na emoção causada por sua morte, reencontro-me com as matrizes de minha formação e a revejo inabalável na entrega permanente ao serviço dos despossuídos. Desejo paz para sua alma. Ao prestar esta reverência à memória de uma simples professora rural, quero homenagear as milhares de Rosas espalhadas pela imensidão das Minas Gerais, entregues todas à nobilíssima tarefa de educar a juventude, enfrentando toda sorte de obstáculos e carências materiais, além dos despojados e reduzidos salários que percebem. São verdadeiras heroínas a pelejar por um Brasil maior, menos desigual e sobretudo mais consciente. Ande por aí e elas serão encontradas na modéstia em que vivem e trabalham, silenciosas e discretas, fortalecidas na crença de que somente pela educação será possível construir um país com que todos sonhamos.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A 4ª Esquadra, o pré-sal e o mar territorial I

Na oportunidade em que o Comando Militar Norte-americano anunciava a recomposição de sua 4ª esquadra, destinada a atuar no Atlântico Sul, com parte da qual as marinhas do Brasil, Uruguai e Argentina sempre realizam manobras de treinamento militar, não foram poucos os que atribuíram tal decisão à descoberta das reservas de petróleo na camada geológica do pré-sal, resultado da tecnologia daqueles que detêm instrumentos capazes de identificar estas riquezas a grandes profundidades. Estas suspicácias não intimidam mais os brasileiros, especial a partir do momento em que o Presidente Médici transformou o mar territorial brasileiro, até então limitado a reduzidas 12 milhas, nas duzentas milhas, espaço geográfico em que foram encontradas as monumentais reservas de petróleo. É bom lembrar que o Presidente Médici, cuja popularidade alcançou níveis superiores aos atingidos pelo atual governante brasileiro, sofreu mais do que qualquer outro os ataques dos atuais dirigentes do Brasil e não mereceu uma só palavra de Lula em agradecimentos pela sua determinação assinalada pelo patriotismo e a lucidez. A memória do povo é fraca e o que vai permanecer pelos tempos é a risonha efígie do presidente com as mãos enegrecidas pelo óleo retirado da camada superficial das reservas do pré-sal.

A 4ª Esquadra, o pré-sal e o mar territorial II

A oposição brasileira está perplexa e confusa com a exuberância promocional do presidente. Se não fossem as lembranças de alguns jornais que têm lampejos de independência, a população não mais se recordaria de que promoções, semelhantes a esta do campo de Jubarte da Petrobrás, ganharam largos espaços na imprensa, especialmente no ano de 2006, ano da reeleição, quando Lula declarou urbi et orbi estar o Brasil auto-suficiente em petróleo, bem distante da realidade de hoje de país importador de óleo. Assim tem acontecido com outras promessas e promoções, fazendo lembrar o candidato democrata Barack Obama, nos Estados Unidos, que tem prometido tudo aquilo que simplesmente acaba por se transformar em palavreado oco e vazio de uma campanha eleitoral. A verdade é que a presença nos meios de comunicação do presidente brasileiro durante 24 horas a cada dia, falando de tudo e sobre tudo num palavreado facilmente captado pela população, faz dele um adversário imbatível para a oposição, dividida, desatenta, intimidada e com um discurso inteiramente desfocado daquilo que verdadeiramente interessa à população. Sempre me recordo dos discursos de Carlos Lacerda na oposição. Fustigava o governo com toda a força de sua monumental eloqüência, com resultados nem sempre a ele favoráveis. Mas dava ao povo a certeza e a segurança de que os governantes estavam fiscalizados, não como hoje, vigiados e grampeados por um Estado policial paralelo que pode comprometer seriamente a biografia exitosa do Presidente Lula.

A 4ª Esquadra, o pré-sal e o mar territorial III

A ampla ação demagógica preparada pelo governo para um programa de exploração petrolífera ainda não equacionado, pode lavar a alturas cimeiras a popularidade do Presidente, todavia, incapaz de resistir às investidas do estado policial paralelo que ameaçam seriamente sua bela biografia. Que falta está fazendo à oposição um Carlos Lacerda, para lancetar este tumor maligno da corrupção e da demagogia que a todos ameaça. É tão poderosamente influente o tema corrupção que a opinião pública não toma conhecimento das maluquices anunciadas pelo governo federal, por conta dos recursos futuros das reservas do petróleo localizado nas camadas geológicas do pré-sal. A encenação excita a imaginação do espectador, onde cada ministro, como um ator dramático designado para determinado papel, começa a imaginar os meios e modos de como gastar os bilhões que cairão da cornucópia governamental. Entre a bufonaria e o ridículo não há espaços muito grandes, até mesmo quando se anuncia o uso dos dólares das reservas inexploradas para aquisição de um submarino e outras quinquilharias.

sábado, 6 de setembro de 2008

O livro didático e a tragédia da educação brasileira I

A recente pesquisa produzida pela CNT/Sensus, divulgada pela Revista Veja, põe a nu verdades estarrecedoras sobre o quadro atual da educação brasileira, tendo nos dias de hoje como missão principal a corrupção da mente dos jovens brasileiros na escola, incutindo neles idéias estapafúrdias sobre valores políticos, econômicos e sociais que o progresso do mundo colocou no lixo da história. Como bem acentuou o intérprete dos resultados da pesquisa, esforça-se para exilar a mocidade brasileira no século XIX, afastando-a deliberadamente do ideário de progresso e liberdade dominante nos países livres do mundo moderno. Se o professorado, mal pago e pior ainda preparado para sua missão, repete mecanicamente os conceitos e slogans com que foram manipulados, em monocórdico cantochão doutrinário saído dos livros didáticos produzidos pelo Ministério da Educação e disseminados por todo o Brasil, pretende impor à grande maioria idéias que o mundo revogou por imprestáveis, é preciso denunciar à nação o grau de malefícios que esta política educacional causa ao futuro de nossa sociedade.

O livro didático e a trgégia da educação brasileira II

Além de cuidarem apenas da doutrinação com idéias e colorações marxistas démodés, já de há muito revogadas, falharam na missão principal do ensino fundamental, onde se processa a maciça doutrinação política, de ensinar os jovens a ler e a escrever, obrigando as escolas de nível superior a se transformarem em verdadeiros cursos supletivos com aulas de reforço para suprir a carência do alunado em fazer operações aritméticas simples, a ler e interpretar textos, incapazes de entender e acompanhar cursos de letras, administração, direito e engenharia. Esta crise pode ser debitada a vários fatores, como o baixo salário dos mestres, a péssima condição de infra-estrutura das escolas, o descaso e o desinteresse da sociedade para o que está se passando nelas, enfim, qualquer seja o motivo é insuportável assistir sem protestos à doutrinação marxista na escola pública e privada brasileira, com estímulos governamentais, numa nação onde o Estado deveria zelar para que as escolas sejam politicamente neutras.

O livro didático e a tragédia da educação brasileira

. Como dizia Max Weber, “o profeta e o demagogo não pertencem ao espaço acadêmico”. O que ensina o livro didático, adotado pela ampla maioria das escolas públicas e privadas do Brasil, está totalmente equivocado, política e historicamente. Graves são a distorção, a deformação, a defraudação e a degradação sistemática das concepções da história, da sociologia, da economia e da geografia, determinadas por motivação política. Oferece grotesca salada ideológica, confundindo deliberadamente a verdade pregada pelos grandes pensadores. O mais grave suscitado pela pesquisa citada é o total desconhecimento dos pais, aliado ao desinteresse, do que se passa nas escolas e nos estudos de seus filhos. Segundo alguns professores entrevistados, sua missão não é ensinar, mas “preparar cidadãos” (sic). Talvez seja por isto que a dignidade e a coerência no Brasil de hoje estejam para a política assim como a gagueira está para o teatro, algo que é necessário eliminar para obter sucesso e aplausos. Nada de mais grave está acontecendo no Brasil, diante da indiferença das autoridades e da ampla e irresponsável complacência dos familiares. A taxa de barbaridades impressas nos livros didáticos atingiu os limites do razoável. É algo que está sendo manipulado criminosamente para doutrinação marxista da mocidade brasileira. Isto sem falar nas agressões feitas aos símbolos da nacionalidade, aviltando-os e desacreditando-os perante a juventude. A revolta é ainda maior quando se constata que todo este banditismo político está sendo pago com o dinheiro do próprio povo.