sábado, 6 de setembro de 2008

O livro didático e a tragédia da educação brasileira

. Como dizia Max Weber, “o profeta e o demagogo não pertencem ao espaço acadêmico”. O que ensina o livro didático, adotado pela ampla maioria das escolas públicas e privadas do Brasil, está totalmente equivocado, política e historicamente. Graves são a distorção, a deformação, a defraudação e a degradação sistemática das concepções da história, da sociologia, da economia e da geografia, determinadas por motivação política. Oferece grotesca salada ideológica, confundindo deliberadamente a verdade pregada pelos grandes pensadores. O mais grave suscitado pela pesquisa citada é o total desconhecimento dos pais, aliado ao desinteresse, do que se passa nas escolas e nos estudos de seus filhos. Segundo alguns professores entrevistados, sua missão não é ensinar, mas “preparar cidadãos” (sic). Talvez seja por isto que a dignidade e a coerência no Brasil de hoje estejam para a política assim como a gagueira está para o teatro, algo que é necessário eliminar para obter sucesso e aplausos. Nada de mais grave está acontecendo no Brasil, diante da indiferença das autoridades e da ampla e irresponsável complacência dos familiares. A taxa de barbaridades impressas nos livros didáticos atingiu os limites do razoável. É algo que está sendo manipulado criminosamente para doutrinação marxista da mocidade brasileira. Isto sem falar nas agressões feitas aos símbolos da nacionalidade, aviltando-os e desacreditando-os perante a juventude. A revolta é ainda maior quando se constata que todo este banditismo político está sendo pago com o dinheiro do próprio povo.

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