sábado, 29 de março de 2008

31 de março de 1964

A deterioração do quadro social, econômico e político atingia o paroxismo a partir do segundo semestre de 1963 e início de 1964, quando no exíguo prazo de 18 dias João Goulart e seu governo cometem três fatais imprudências e não menores provocações: comício no dia 13 de março na Central do Brasil, revolta dos marinheiros no dia 27 de março e festa dos sargentos no Automóvel Clube no dia 30. Em menos de 24 horas, fato inédito na história da América Latina, em tempo marcado no mundo por guerrilhas explodindo em toda parte, seqüestros, atentados terroristas acionados pelo movimento comunista mundial, apressada mobilização militar partida de Minas põe a correr em fuga às embaixadas os esquerdistas, sem derramamento de sangue, enquanto a extrema-direita civil, comandada por Ademar e Carlos Lacerda, é desmobilizada pelo governo militar instalado e perde toda sua influência no cenário político. Durante este quase meio século, os militares foram vítimas de sórdidas e mentirosas acusações. Quando no combate à guerrilha urbana e rural, é possível tenham praticado excessos. O importante hoje é tudo fazer para retirar das Forças Armadas esta crosta de “slogans” pejorativos que sobre elas foram lançados durante todos esses anos. Aí estão elas, novamente convocadas para combater a dengue, tal como em 64 para debelar a dengue moral que assolava o Brasil. 31 de Março de 1964 é data histórica. Não há como desconhecê-la e é justo seja comemorada, com pompa e circunstância

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