terça-feira, 28 de julho de 2009
A impostura das obras inacabadas III
. Os arrematantes da obra, a muito custo, cederam ao DER os direitos de construir os acessos e cabeceiras. Segundo o diretor, o órgão estadual disporia de recursos orçamentários para tanto. Terminada a vigência do convênio entre o DNIT e o governo mineiro, os acessos da ponte ficaram para as calendas, coisas inexplicáveis, em tudo semelhantes à maldição de Simão Pires da lenda portuguesa. O Ministro dos Transportes, segundo se propala, cuida apenas de sua candidatura ao governo de Amazonas. Não sabemos mais a quem apelar, pois o vice-presidente José Alencar, em tempo de exercício na presidência pela viagem do titular, deu ordem por escrito ao teimoso ministro que dela fez letra morta. O assunto está se transformando em verdadeiro deboche, distintivo e paradigma da patarata governamental quando anuncia pela opressiva publicidade oficial a realização de milhares de obras pelo Brasil afora. A simples ponte do Fanando ergue-se como monumento à fraude e à farsa governamentais e transmite aos cidadãos passantes a certeza de que estão abusando de sua boa fé.
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