"O cristianismo é a única doutrina que dá sentido à vida, a doutrina metafísica e moral mais forte, a mais pura e a mais completa a que se tenha jamais elevado a humanidade, doutrina em que se apóiam inconscientemente todas as altas manifestações da humanidade nos diversos domínios da política, da ciência, da poesia e da filosofia".
In "Homens e coisas estrangeiras" de José Veríssimo, pag. 165 - Ed. Topbooks
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Um poema de Alphosus de Guiumaraens
XII - QUINZE DE NOVEMBRO
A História, a pura deusa, ao trêmulo imperante
Um dia falará: - Abaixa o teu semblante,
Abaixa os olhos teus, que a negra cobardia
Não pode olhar o sol, não pode olhar o dia,
E tu foste cobarde e ao povo tu mentiste
Na tua mocidade, ó rei sombrio e triste.
Um projeto nfernal nos teus mais verdes anos
Animou do teu peito os lúgrubes arcanos:
Quiseste transformar este país de bravos
Num aprisco venal de tímidos escravos!
E por onde passasse a luz da inteligência,
E por onde se ouvisse a voz da consciência,
Sacudias o véu da régia escuridão,
Abrindo o lupanar da baixa corrupção.
Comentário: os grandes poetas são seres iluminados e capazes de auscultar e prever o futuro. Este longo poema de Alphonsus de Guimaraens, de onde destaquei essa estrofe, é a certeza desta capacidade de premunir. Está o texto integral na página 487 das Obras Completas - Ed. Aguilar
A História, a pura deusa, ao trêmulo imperante
Um dia falará: - Abaixa o teu semblante,
Abaixa os olhos teus, que a negra cobardia
Não pode olhar o sol, não pode olhar o dia,
E tu foste cobarde e ao povo tu mentiste
Na tua mocidade, ó rei sombrio e triste.
Um projeto nfernal nos teus mais verdes anos
Animou do teu peito os lúgrubes arcanos:
Quiseste transformar este país de bravos
Num aprisco venal de tímidos escravos!
E por onde passasse a luz da inteligência,
E por onde se ouvisse a voz da consciência,
Sacudias o véu da régia escuridão,
Abrindo o lupanar da baixa corrupção.
Comentário: os grandes poetas são seres iluminados e capazes de auscultar e prever o futuro. Este longo poema de Alphonsus de Guimaraens, de onde destaquei essa estrofe, é a certeza desta capacidade de premunir. Está o texto integral na página 487 das Obras Completas - Ed. Aguilar
Assinar:
Postagens (Atom)