Os poetas são capazes de premunir muitas coisas. Leiam algumas estrofes do poema de Ivan Junqueira "O Poder":
Eis o poder: seus palácios
hospedam reis e vassalos,
messalinas, pajens glabros,
eunucos, aias e lacaios,
e até artistas e ratos.
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O poder é assim: devasta,
corrompe, avilta, enxovalha,
do reles pároco ao papa,
e não há um só que escape
ao seu melífluo contágio.
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Qualquer semelhança com o Brasil de hoje é mera coincidência.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
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