terça-feira, 29 de setembro de 2009

A marcha para a insensatez I

Participando deste conluio engendrado pelo governo venezuelano para favorecer um governante golpista e desmoralizado, o Brasil ingressa perigosamente no clube dos dirigentes bolivarianos autoritários. Nunca se viu na história da diplomacia mundial um país conceder menagem, em sua embaixada em outro país, a um natural dentro de seu próprio território para fazer comícios. O Brasil meteu-se numa camisa de onze varas e coloca-se ao lado dos piores modelos de diplomatas e tiranetes travestidos de democratas. Manuel Zelaya, com seu exótico e ridículo chapéu de boiadeiro, pilhado em flagrante no momento em que pretendia golpear a Constituição de Honduras, merecendo por isto a repulsa dos hondurenhos e a condenação dos tribunais, buscou solidariedade em Cuba, com Hugo Chavez, Evo Morales e Rafael Corrêa, e em Brasília tentar e obter o apoio do presidente Lula, na permissão para que o fugitivo da Justiça de sua terra se homiziasse na embaixada brasileira, cercado de um magote de desocupados e baderneiros.

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