sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Povo de escravos
Escrevendo sobre os péssimos resultados da educação no Brasil, citei precioso conceito de Olavo Bilac de seu livro Ironia e Piedade, escrito em 1916, quando ao visitar Minas foi ao povoado de Teixeiras e lá encontrou 237 pessoas residentes na aldeia, das quais apenas duas sabiam ler e escrever. Dominado por febre de indignação cívica, lavrou seu protesto com estas palavras: "Não tratamos de criar um público, nem de criar um povo livre. Estamos criando um povo de escravos". Noventa e um anos depois dessa triste constatação do admirável intelectual brasileiro, o Brasil ostenta os piores resultados em matéria de educação, indicando o diagnóstico da mais grave crise que assola o país.
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Um comentário:
Prezado Colunista,
Realmente, a realidade é lamentável...e triste.
Um país só será desenvolvido se a educação for levada a sério.
Verdade nua e crua.
Uma pena e uma constatação.
Mas com um presidente que não está nem aí pra educação...o que esperar do futuro....
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