domingo, 13 de abril de 2008

O RETORNO DO PELEGUISMO II

. No advento do PT cresceram as centrais sindicais. Irmãs xifópagas de inúmeras ONGs, que exercem no governo brasileiro estranha e poderosa influência espacialmente para obtenção de polpudas verbas federais, o esqueleto do sindicalismo brasileiro ganhou musculatura e carnes novas, especialmente após o veto do presidente da República ao artigo de lei que determinava a fiscalização do Tribunal de Contas sobre os recursos compulsoriamente arrecadados pelas centrais. De agora em diante, vão deitar e rolar sobre as verbas generosas tiradas de trabalhadores, que recebem pouco mais de um salário, refratárias a qualquer espécie de controle por parte do governo. É bem verdade que os sindicalistas estão mais fortes que nunca. Conseguiram impedir no curso do atual governo a votação das reformas da Previdência e a Trabalhista, dois setores cuja modernização é imprescindível à prosperidade do país. Causam espécie o volume dos gastos apresentados pelos dirigentes das entidades sindicais e os salários com que são contemplados no governo, não conforme ao grau de preparo dos favorecidos. Em meio a esta generalização com ares de domínio dos pelegos, é provável existirem sindicalistas dotados de preparo técnico para o exercício de funções de governo. Isto não desfigura o peleguismo dominante no regime Lula, tudo feito com as bênçãos, os afagos e os sorrisos de aprovação do primeiro mandatário do país.

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