CRISTO NO GOLGOTA
Francisco Moniz Barreto (Bahia, 1804-1868)
Ao martírio da Cruz, de bens fecundo,
De Deus caminha o plácido cordeiro;
Em denso véu de trevas o luzeiro
Do dia se retrai com dó profundo!
Ao vozear do bando furibundo,
Treme do Gólgota o sagrado outeiro;
Dos rebatidos cravos do madeiro
Brotam faíscas que dão luz ao mundo!
Alí, de sangue lágrimas vertendo,
Das virgens a suprema majestade
Ao suplício do filho assiste horrendo!
Cumpre-se a farisáica atrocidade:
Aos seus algozes o perdão dizendo,
Morre o Cristo e . . . renasce a humanidade"
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário