segunda-feira, 5 de abril de 2010
Os fundamentos morais da República I
Discursando à beira do túmulo do presidente Floriano Peixoto, o governador do Pará, Lauro Sodré, proferiu palavras candentes que parecem ainda repercutir intensamente: “A República não pode ser isso que aí está, uma casa de negócios dessas em que há tarifas para as consciências”. A repetição de ações marcadas pelo espírito mais antirepublicano assumidas pelo governo federal, comboiando em forte contradição aos postulados legais uma candidatura marcada pela mais ilógica das artes da política, restaura em sua dramaticidade a advertência do político paraense. Em verdade, só a virtude é fundamento da República, aquela virtu de que falava Santo Agostinho como base para construção dos fundamentos de sua filosofia. O que assistimos no Brasil é à mais violenta contrafação a todos os fundamentos do verdadeiro espírito republicano.
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