domingo, 11 de abril de 2010
A profanação do túmulo de Tancredo IV
Enfim, o petismo ao qual a candidata se integrou recentemente para efeitos eleitorais, não resgatou seu débito histórico com Minas e muito menos com Tancredo Neves, cuja sepultura sofreu abalos pelo peso da insinceridade e da farsa depositadas sobre ela. A profanação lembrou Joaquim Silvério dos Reis, agravada por um sem número de estroinices ditas depois pela candidata bonifrate.Há na crônica política de Minas um anátema de autoria do famoso José Maria Alkmim: “política não foi feita para calça curta”, querendo significar que o exercício desta nobre atividade exige, a um só tempo, senso de proporções, discrição, equilíbrio nas palavras, enfim, qualidades que os neófitos e improvisados não demonstram em suas arrancadas iniciais. Só o tempo e o exercício continuado dessas virtudes é que capacitará o agente político de um mínimo de condições para seu exercício. A visita da candidata ao túmulo de Tancredo, portando largo sorriso treinado pelos marqueteiros para substituir a carranca fechada da portadora, causou danos irreparáveis que serão cobrados no tempo certo.
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