sexta-feira, 4 de junho de 2010
O país real e o país oficial II
Tudo pela circunstância de haver-se posicionado ao lado de ditadores sem escrúpulos, em especial o representante da teocracia tirânica e assassina do Irã. Sobre esse pacto firmado com o ditador iraniano, jornais de todo o mundo exprobaram o comportamento do governo brasileiro, infelizmente já acostumado a beijar a mão de tiranos espalhados pela África e Ásia. Thomas L. Friedman, acatado analista político do jornal New York Times, escreveu em sua coluna que nada é mais feio que ver democratas traindo outros democratas em benefício de um bandido iraniano que nega o Holocausto e roubou votos, simplesmente para desafiar os Estados Unidos e mostrar que são capazes de jogar na mesa dos poderosos. Em verdade, a Lula interessava muito menos a posição inarredável do Irã em caminhar com seu programa nuclear em direção à bomba atômica.
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