domingo, 21 de dezembro de 2008
Instituições em risco III
. Um editorial de jornal sugeriu ao presidente um certo falar menos. Seria pedir a alguém para tentar aprisionar as águas das cataratas do Iguaçu numa torneira. Não há como conseguir este milagre de prudência em quem governa com palavras e percebeu que delas aprecia o povo. A verborragia de Lula não causa tantos danos quanto as agressões repetidas praticadas contra as instituições basilares do país por aqueles que têm a responsabilidade de zelar por elas. Muito mais grave do que o psitacismo de que padece o chefe do governo é a leniência e mesmo a conivência com que são tratados os casos de corrupção no governo. Não há qualquer condenação explícita por parte dos responsáveis e apesar do esforço que fazem a Polícia Federal e órgãos repressores nos Estados, a praga daninha da malversação segue sua contaminação até os mais longínquos rincões do país. Por erro notório em seu encaminhamento e sob dura condenação e reprimenda da opinião pública, a Câmara dos Deputados estancou a orgia da criação de quase oito mil cargos de vereador, uma inutilidade a ser paga pelo contribuinte, sobre cujos bolsos recairia o custo desta fancaria. Causa espanto a insensibilidade de alguns congressistas, atuando em confronto com o bom senso, a lógica e a manifestação popular, expressa claramente nos órgãos de comunicação.
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