domingo, 6 de dezembro de 2009
A farsa do financiamento público nas eleições III
Desde quando as resistências opostas à implantação do sistema distrital no Brasil superaram a batalha contra a moralidade, pelo qual se teria armado dispositivo capaz de combater com eficiência a corrupção eleitoral, quantos a cada nova eleição conquistam o mandato pelo uso imoderado da pecúnia, espalhando pelo Brasil o vírus dessa doença maldita que contamina impérios e as sociedades. No instante da transformação em lei das regras para financiamento de campanhas políticas, nenhum cidadão poderá mais argüir sua ilegitimidade. Aí então o desastre será mais evidente e a crença na superioridade do regime democrático e dos princípios republicanos passará à condição de letra morta, mero devaneio de nefelibatas. Recentes episódios desnudaram esta verdade inconsútil. Elegem-se bandidos para se locupletar nos cargos públicos. Jamais foram verdadeiros homens públicos, simples gatunos elevados às benesses dos mandatos e cargos públicos. As cenas de Brasília constrangem e causam asco.
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