domingo, 20 de dezembro de 2009
A resposta da noiva II
. O jovem indigitado, por sua vez, era filho de outro figurão da cidade, com vínculos políticos aos mandões do Estado e do município e igualmente possuidor de polpudas contas bancárias. Tal como seu Euzébio, o pai de Cláudio obedecia com rigor os mesmos códigos morais, pelo que reagiu mal-humorado à idéia do casamento proposto por aquele que deveria ser consogro. Entendia, e não sem certa razão, que seu filho não deveria esposar uma moça mal falada na cidade, cuja reentrâncias e intimidades já haviam sido freqüentadas por quase toda a rapaziada. Impossível admitir tal violação àquelas regras vigentes há tantos anos em sua família e na sociedade em que vivia. A ordem era resistir. Mas resistir como, se o pai de Margarida havia se entrincheirado na decisão de que Cláudio deveria reparar o mal feito, ou então passar pela punição reservada aos violadores do rigoroso código de honra familiar. Trocado em linguagem menos figurada, queria dizer, ou casa ou morre
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