domingo, 18 de janeiro de 2009

Minas e a presidência da República I

No próximo dia 31 de janeiro faz quarenta e oito anos que Juscelino Kubitschek deixou a Presidência da República. Daquele período os mineiros têm muitas saudades e boas recordações. O progresso abriu suas asas sobre nós pelas projeções favoráveis de seu fecundo governo. São muitos anos de ausência do poder central, acarretando uma certa frustração que não mais conseguimos ocultar. A morte de Tancredo à véspera da posse acentuou nossa angústia. O curto período em que Itamar Franco exerceu a presidência, "restaurando a dignidade da vida pública no Brasil" como sentenciou Fernando Henrique, foi a prova perfeita e acabada do quanto faz bem ao Brasil a presença dos mineiros na chefia da Nação. Basta recordar o Plano Real e o enjaulamento da inflação galopante de triste passado. Por isso, começam a se altear as vozes pregando o retorno de Minas ao centro do poder. Por enquanto, o desejo de eleger novamente um homem de Minas são apenas cicios. Ganharão corpo e estrídulo à medida que se aproxima o episódio eleitoral do ano 2010. O mineiro sabe, como dizia Guimarães Rosa, que "agitar-se não é agir" e que na hora certa "entende, toma tento, avança, peleja e faz".

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