domingo, 10 de maio de 2009

A cegueira ideológica e a distorção da verdade III

A historia já nos deu exemplos do que resultam estas manipulações ideológicas. Durante a última Grande Guerra disseminou-se a crença de que Adolph Hitler elegeu a música de Wagner como símbolo da força e da vitalidade alemãs, tocada sempre nas aparições espetaculares do "füerher" e nas paradas monumentais da juventude alemã. Há uma infinita distância entre executar as geniais criações do imortal compositor nas paradas militares e justapô-las a um sentimento racista opressor. É produto apenas da obtusidade que os radicais geram em suas mentes doentias. A música de Wagner é a exaltação do nacionalismo alemão, resultado da intensa participação política do compositor e produto de sua filosofia exposta em vários de seus escritos, o que não autoriza ninguém a descobrir nela sinais de manifestação racista e muito menos o decantado mito da superioridade alemã. A cegueira ideológica tem provocado convulsões aqui e por este imenso mundo de Deus. O que acontece no Brasil com sua política indigenista está nos aproximando rapidamente do desastre político e racial, límpida e transparente de concepção ideológica que pretende a todo custo separar o país em castas, tribos e raças, desprezando o que a natureza nos prodigalizou com a mais ampla e democrática miscigenação racial.

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