domingo, 24 de maio de 2009

A tortura ideológica e a morte de Simonal I

Fui ver o filme-documentário “Ninguém conhece o duro que dei”, em que é narrada a história do sucesso e do calvário do cantor mais popular das décadas de 60/70, Wilson Simonal, vítima de intolerável e revoltante perseguição política que culminou com seu ostracismo e morte. O documentário, que recorda o extraordinário sucesso do artista, especialmente a cena em que comanda um coro de vozes de 30 mil pessoas no Maracanãnzinho, em impressionante demonstração de aceitação popular e artística e as consequências daí decorrentes, do aumento de seu prestígio e das graças da boa fortuna a gerarem despeitos e ódios enrustidos contra homem de cor negra e distanciado de esquemas ideológicos ou políticos, deve ser visto como testemunho incontrastável do quanto pode o terrorismo ideológico quando acionado sem peias e medidas.

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