domingo, 14 de março de 2010
A ditadura cubana e a educação brasileira I
Meu impulso inicial era o de comentar o papel ridículo e carregado de mistificação vivido pelo presidente brasileiro em Cuba, na visita de despedidas feita ao ditador cubano e seu irmão no mesmo dia em que foi assassinado pelo governo cubano o operário Zapata Tamoyo, depois de 85 dias em greve de fome como protesto pela prisão por delito de consciência pela falta de liberdade na ilha do Caribe, representativa do sonho de frustrado dos comuno-esquerdistas brasileiros. Como é perda de tempo enviar mensagens a ouvidos de mercador de governo embalado pelas cantigas dos turibulários e convencido de sua própria divindade, achei de melhor alvitre abordar os dados sobre a educação brasileira, fornecidos pelo Ministério da Educação e indicativos de que estamos próximos da falência institucional do mais importante setor da vida nacional. Enquanto soltam os fogos de artifício da publicidade para festejar êxitos anunciados, o resultado é entristecedor quando se comprova que apenas 33% das 294 metas fixadas foram cumpridas. Os números são constrangedores para o país: além da alta repetência verificada desde o ensino fundamental até a universidade, continua baixa a taxa de universitários e o acesso à educação infantil distante do proposto. Se a análise se fixar no ensino infantil e fundamental, a cargo dos municípios, o panorama ainda é mais desolador.
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