domingo, 14 de março de 2010
O destempero de Lula e o canhã Paraguaio I
Os países da loucura e da sabedoria são limítrofes e de fronteiras tão incertas, que nunca pode alguém saber com segurança em qual dos dois países se encontra. Lembrei-me destas palavras lendo e ouvindo os destemperos verbais do presidente da República, tentando tornar palatáveis aos olhos do mundo conceitos proferidos em Cuba, de conseqüências desastrosas quando depositou sua reverência e servilismo escancarados à cruel e funesta ditadura, enquanto o mundo civilizado contemplava perplexo o assassinato do pedreiro que ousou desafiar o círculo de ferro que domina a sofrida ilha do Caribe. O presidente da República está colocando os observadores nacionais e internacionais naquela situação de não poder identificar se o fim do mandato ou a certeza da imortalidade, criada pela publicidade governamental, em ritmo de estrela cadente, colocam o chefe do governo no país da loucura, afastando-o do país da sabedoria em que muitas vezes habitou em instantes de seu governo, sob cujo manto protetor petistas e sindicalistas, misturados a cupinchas e aloprados, fartaram-se à vontade nas tetas do governo.
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