segunda-feira, 22 de março de 2010
A grave e fatal doença da corrupção I
Pela repercussão causada e pela verdade que contém, o manifesto do deputado José Eduardo Cardoso, secretário geral do PT, de renúncia à disputa para a Câmara Federal não pode passar em branco. Merece ser comentado porque traz novamente à discussão o problema da corrupção eleitoral, do uso imoderado do dinheiro em eleições e o estado de pauperismo ideológico e mental em que se chafurdam as instituições políticas. Diz ele: “Fazia isso por já não me sentir confortável em disputas onde os recursos financeiros cada vez mais decidem o sucesso de uma campanha, onde apoios eleitorais não são obtidos pelo convencimento político das idéias, pelo programa ou pela própria atuação do candidato proporcional, mas quase sempre pelo quanto de “estrutura” financeira ele pode distribuir. Já os corruptos cuidadosos que podem pagar bons e caros técnicos que os assessoram, costumam não cometer erros desta natureza, ao engendrarem suas grandes “falcatruas”.
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