domingo, 14 de março de 2010

A ditadura cubana e a educação brasileira II

Além da conhecida deficiência material do espaço físico das escolas, a péssima remuneração do magistério é fator de fuga permanente dos melhores quadros. No que diz respeito à educação infantil, o Brasil se encontra muito distante de preencher as metas previstas para 2010, quando havia esperança de que 50 por cento das crianças de 0 a 3 anos de idade estivessem matriculadas em creches ou estabelecimentos próprios para essa faixa etária. Os dados estatísticos revelam que apenas 18 por cento das crianças naquela idade conseguiram vagas nas escolas especializadas. Se houve aumento de matrícula no ensino fundamental, apesar da notória deficiência da rede escolar, acrescida dos problemas salariais dos professores e funcionários, no ensino médio estão fora da escola, na idade de 15 a 17 anos, cerca de 16 por cento e na universidade, cujas previsões indicavam o aproveitamento de 30% naquela faixa de idade, apenas 13,7% teve acesso aos cursos superiores.

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