domingo, 14 de março de 2010
O destempero de Lula e o canhão paraguaio II
Ao discursar comparando presos políticos a bandidos, o destempero verbal colocou Lula, antigo preso político, condicionado à própria definição, o que evidentemente não é verdadeiro. O espetáculo de bufonaria que o presidente tem oferecido diariamente, falando pelos cotovelos após almoços opíparos com a carga pesada de sua candidata a agredir a Justiça Eleitoral, demonstra a perspectiva de que o pior ainda está por vir à medida que a luz do poder bruxuleia e caminha para a exaustão. Pelo menos em respeito à sua biografia, que tem aspectos singulares e nobres, Lula deveria se resguardar para não entrar pela porta dos fundos da história, justiceira neutra que louva e condena os homens de governo não pelas obras que o tempo supera, mas pelos exemplos de honra ou desonra com que conduziram seus povos.
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