sábado, 29 de maio de 2010
A bela lição da democracia inglesa III
vTudo feito, para nossos padrões latinos, com irritante transparência. Estranhamente, nosso presidente que tem por hábito falar sobre tudo e se meter nos assuntos do mundo inteiro não tugiu nem mugiu. Deixou claro que o exercício pleno da democracia lhe não desperta tantas emoções quanto os processos a que estão submetidos a atordoada Venezuela e o tiranizado Irã , onde ditadores impõem sua vontade ao arrepio dos mais comezinhos princípios republicano-democráticos. O contraste que se expõe aos olhos dos brasileiros entre o processo sucessório na Inglaterra e aquele aqui montado pela publicidade governamental, retirando do bolso do colete o nome de uma candidata sem tradição política e sem filiação partidária para impô-la goela abaixo de seu próprio partido, enche-nos de vergonha, senão de inveja, por não havermos atingido o nível de educação política daquele povo tradicional.
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