domingo, 2 de novembro de 2008
A hora e a vez de Minas Gerais II
Por natural efeito gravitacional, para lá foram os grandes bancos, as grandes corporações e empresas, os quadros humanos mais bem formados, tudo isto gerando inevitável conseqüência: o deslocamento e concentração do eixo do poder para São Paulo. Seu poder de articulação e influência prepara-se para tentar manter um paulista no comando da República por mais quatro ou oito anos, após o longo consulado paulista com Fernando Henrique e Lula. No tempo em que os presidentes eram escolhidos no estamento militar, os ocupantes do Palácio do Planalto sempre buscaram nos meios paulistas os cérebros que formularam a política de desenvolvimento verificada no período de 1964 a 1984. Poderia citar vários, mas concentro a tese numa só personagem, emblemática pelo seu talento e criatividade, o ministro Delfim Neto. Esta constatação nada tem de xenófoba ou coloração separatista. É um dado simples da realidade. Durante este quatro lustros não se pode dizer que Minas não tenha tido quadros de governo e administração com condições de participar. Muitos foram chamados, mas sempre para posições secundárias de comando. Agora, as coisas estão modificadas.
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