segunda-feira, 10 de novembro de 2008
A perigosa falência do ensino médico no Brasil II
Convém antes recordar que um dos indicadores mais palpitantes do grande progresso dos EUA está localizado no primado, quer ontem e hoje, dado à educação de sua juventude. Ali estão implantadas as melhores universidades do mundo, os mais categorizados centros de pesquisa, os melhores pensadores nas diversas áreas do conhecimento, conduzindo a nação a uma indiscutível posição de liderança. Invoco este exemplo para comentar a notícia que ouvi sobre o alto percentual de estudantes de medicina reprovados nos exames, com sérias indicações de despreparo para o exercício da nobilitante profissão. Cerca de 80 por cento nas faculdades de medicinas particulares e cerca de 60 por cento nas públicas foram os índices de reprovação. Ao serem tornados públicos estes assustadores dados, a eles vinham agregados outros indicadores sobre o baixo nível de preparo dos acadêmicos de medicina, grande parte deles incapaz de identificar um paciente com tuberculose ou fazer um diagnóstico do mais simples dos males. A denúncia formulada pelo rádio por importante liderança médica de São Paulo, membro de prestigiosa entidade, estarreceu quantos a ouviram, cheios de natural preocupação com a catástrofe que se avizinha no quadro da saúde pública brasileira.
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